Emoções desagradáveis: você já se perguntou qual a importância delas?
- eduardo priamo
- 16 de out. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 21 de out. de 2024
Ansiedade, tristeza, raiva, medo, ciúme, inveja são todas emoções! Mas você já se perguntou sobre a importância delas e por que quando não lidamos bem com elas, se tornam tão difíceis de conviver e podem gerar problemas?
Algumas emoções ao longo da nossa evolução se desenvolveram para nos alertar do perigo e nos mandar uma mensagem sobre nossas necessidades, não se tratando de psicopatologias ou sinais de doença. Então surgem os questionamentos: por que me sinto tão mal quando estou ansioso? Por que meu coração dispara a ponto de sair pela boca quando estou com medo? Por que fico sem saber me controlar depois que fico com raiva?
Sim, se elas só trouxessem sensações agradáveis, como a alegria (que também é uma emoção), não teriam feito o papel delas, que era preservar nossa vida e espécie. Vale lembrar que estas emoções foram resultado da seleção natural, ou seja, os indivíduos da espécie que possuíam essas características conseguiram sobreviver aos perigos da natureza ao longo de toda evolução da espécie humana. Então, essas sensações ruins, servem para nos preparar para algo perigoso ou importante, como é o caso da ansiedade antes de alguma avaliação, ou tomar uma decisão de fugir ou lutar quando sentimos medo em uma situação de perigo, a tristeza que sentimos quando perdemos alguém que a gente gosta.(LEAHY, 2021)
O problema acontece, por exemplo, quando as emoções começam a causar transtornos nos nossos relacionamentos, como um ciúme excessivo, no trabalho quando ficamos nervosos ao ponto de ser agressivos ou quando nos sentimos inseguros ao sair de casa para ir na padaria. Quando estamos assim, a procura de ajuda faz toda diferença, um profissional da saúde mental (Psicólogo e/ou Psiquiatra) está apto para trazer esse equilíbrio de volta, para que essas emoções voltem a ser importantes, mas de maneira equilibrada e que nós aprendamos a administrá-las e que não mais tenhamos medo de senti-las e evidenciá-las. O entendimento do que está causando este desequilíbrio é fundamental para que ocorra de fato a melhora e se encontre a melhor estratégia de tratamento. Não se culpe, não faça críticas pesadas a você mesmo, não pense que não há solução. Todos passamos por momentos e problemas que podem nos acompanhar pela vida, mas precisamos olhar de uma forma mais afetuosa para nós mesmos e nos respeitar.
REFERÊNCIAS:
BECK, J. Terapia cognitivo-comportamental: teoria de prática. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2021.
LEAHY, ROBERT L. Terapia do esquema emocional: Manual para o terapeuta. Porto Alegre: Artmed, 2017.
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